quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Hora do Planeta 2011

Gente, vamos nos ligar na hora do planeta 2011!!!
Quanto mais gente participar, melhor!
Então, mãos à obra! Divulgue!!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jornal Pequeno

Educação para primatas

Por Mr. X

Temos milhões de analfabetos com diploma! Afinal no Brasil, o que conta mesmo é o diploma, jamais a educação.
Já escrevi mais de um artigo a favor do homeschooling. Porém, vendo alguns vídeos assustadores sobre a violência contra professores no que passa por “escola pública” hoje no Brasil, pergunto-me se, na verdade, esses alunos estão ali justamente porque os pais, no caso em que estes existam, não os querem em casa. A escola virou uma espécie de creche para pequenos marginais. Por algumas horas por dia, a família tem sossego…



Tendo trabalhado por anos no ramo da educação, aprendi algumas coisas:
1) A escola é supervalorizada. Precisamos realmente de quinze anos de educação? Todos precisam aprender (mal) sobre História e Biologia, esquecendo isso logo depois? Uma minoria, que irá depois para a universidade ou entrará em um mercado de trabalho mais avançado, talvez precise. O resto, precisa apenas aprender as operações básicas da aritmética, a tabuada, a ler e a escrever.
2) Mesmo a Universidade é supervalorizada. O que é mais necessário em uma sociedade? Encanadores ou graduados em Ciências Políticas? Mas isso é assunto para outro post.
3) Alguns alunos não têm capacidade para aprender e provavelmente não deveriam nem estar em uma escola de segundo grau, quanto menos em uma universidade, para o seu próprio bem.
4) Muitos alunos que têm capacidade, no entanto não querem aprender. E não há nada, absolutamente nada que você possa fazer para ensinar um aluno que não quer estudar.
5) O melhor que a escola pode fazer por algumas pessoas é simplesmente ensinar-lhes noções básicas de respeito, disciplina e obediência. Lamentavelmente o Paulo Frieira e outros intelectualóides ferraram com isso, com suas idéias delirantes de igualdade entre aluno e mestre.
6) Antes os alunos usavam uniforme e apanhavam do professor, o que podia ser cruel mas funcionava. Hoje, perdida toda noção de autoridade do professor, os alunos se vestem como membros de gangues e batem nos professores, quando não os matam.
7) A culpa não é só do aluno, mas também, sim, dos pais. Hoje em dia há pais que acreditam que quando o aluno vai mal em uma prova, a culpa é do professor, e saem a discutir com ele. Também os pais perderam o respeito pelos professores ao mesmo tempo em que não conseguem ter autoridade sobre os próprios filhos.
8) As tecnologias da informação como telefones celulares e outros aparelhos portáteis podem até ter suas vantagens, mas tornaram as escolas de segundo grau um inferno. Em vez de prestar atenção, os alunos estão trocando mensagens ou filmando-se a si mesmos com seus celulares, para depois colocar no Youtube.
Eu não digo que tenha a solução para os problemas da educação no Brasil, mas começaria por algumas coisas: um, trazer de volta a autoridade do professor, se não com castigos físicos, ao menos com punições severas em caso de desrespeito. Pois nem isso ocorre hoje: observe que, no caso da aluna que atirou uma cadeira contra o professor e o chamou de idiota, a escola ainda está pensando se deve puni-la…
Dois, tornar a escola secundária algo não-obrigatório, liberando os alunos preguiçosos ou imbecis mais cedo para as ruas, e os mais inteligentes para estudarem por sua conta ou com a ajuda de seus pais. O fato é que esse negócio de escolarização muitas vezes só serve para fins estatísticos, para o governo poder dizer que existem 99% de alfabetizados (mentira).
Temos milhões de analfabetos com diploma! Afinal no Brasil, o que conta mesmo é o diploma, jamais a educação. Estudar para adquirir conhecimento? Ora, isso é coisa de jumento.
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A observação “A escola virou uma espécie de creche para pequenos marginais. Por algumas horas por dia, a família tem sossego…” pra mim resumiu toda essa questão atual da educação no Brasil. E, diga-se de passagem, esse não é um problema exclusivo de escolas públicas. Tem muita escola particular, com uma realidade piorada e o “discurso Lady Kate” na ponta da língua: “Tô pagando!”. E esse caos educacional só adquiriu proporções maiores quando se deixou de punir no bolso os pais displicentes, deixando-lhes o direito à inadimplência sem a mínima penalidade e para colocar a azeitona na empada, o estatuto da criança e do adolescente absurdamente deturpado ao longo de sua criação.
No primeiro caso, definitivamente tornou a escola uma empresa sobretudo, dando aos pais e alunos plenos poderes sobre o professor, um rélis empregado. E no segundo, que deveria assegurar a criança e ao adolescente uma formação moral decente, acabou tornando um número cada vez maior deles exatamente marginais e com uma vantagem: ficha limpa aos 18 anos!
Existem muitas teorias para melhorar a educação de verdade nesse país. Mas o monstro que guarda o portal de acesso a elas é muito forte e assustador: a falta de vontade política. Também, pudera! Eleitor inteligente não elege político que aumenta o próprio salário! E qual é o político que quer isso?
Idiotas somos nós, não eles. Taí o Tiririca na Câmara dos Deputados, eleito por SP (o estado dito pensante e trabalhador do país) que não me deixa mentir…
Aproveito para recomendar o blog do Linhares. Tudo de bom...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Felicidade (Içami Tiba)

Uma linda reflexão a respeito de tudo aquilo que queremos de verdade, enquanto pais, para nossos filhos: FELICIDADE.
E é nesse esforço constante que muitas vezes dispendemos energias de forma equivocada, deixando de fazer o que realmente importa, ofuscados por falsos valores/idéias e pior, ofuscando nossos pequenos também.
Tudo que ele fala, a gente até já sabe. Só que muitas vezes esquece...
Daí uma paradinha para refletirmos mesmo, não só enquanto pais, mas sobretudo enquanto pessoas sobre esse assunto tão importante: o que de fato estamos fazendo para que nossos filhos sejam realmente felizes?