sábado, 8 de outubro de 2011

Reflexão atual e pertinente



Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
 em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Pequenas luzes de Buddah



Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.
 
Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.

Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora.

O que somos é consequência do que pensamos.

A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.

Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.

Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.
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Breve histórico: Siddharta Gautama (século VI a.C. - c.563 a.C. - c. 483 a.C.), em Kapilavastu, no sopé do Himalaia, território do atual Nepal. Mais conhecido como Buddah, o iluminado. Filósofo, professor e líder espiritual, fundador do Budismo.
 
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Tudo é muito óbvio, mas é preciso vir sempre de alguém que exemplifica o que diz em suas próprias atitudes para que a lição nos atinja com a força que precisamos...

terça-feira, 19 de abril de 2011


Um mundo em transição

O ano de 2011 está assinalado por muitas catástrofes. É como se observássemos uma grande revolta dos elementos naturais, buscando local próprio.

A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, transformando cidades e edificações em um mar de lama e pedras, ceifando incontáveis vidas, abalou os brasileiros.

Mas, ainda não refeitos desses fatos que motivaram gestos de solidariedade de variadas localidades, os terremotos no Japão nos levam ao quase terror.

Mais do que as cenas do cinema catástrofe, as imagens televisivas nos impressionaram ao mostrar o mar erguendo-se em enormes vagalhões e engolindo tudo.

Destruição em segundos do que o homem levou muito tempo para construir. Belos edifícios, cidades inteiras, lugares aprazíveis, tudo levado de roldão, arrasado.

Carros e máquinas arrastadas como brinquedos pela correnteza inclemente.

E vidas, quantas vidas ceifadas. Desaparecidos sem conta. E, depois, continua o tsunami em sua jornada, ameaçando outros países, que se colocam em alerta.

E dizer que todos recebemos o Ano Novo com tanta esperança. E vivemos o Terceiro Milênio em anseio de um novo tempo.

Como entender tamanha destruição?



Recorremos ao Evangelho de Jesus. Ele não nos enganou, em momento algum.

Falou de um mundo em extinção para o aparecimento de outro. Falou de dores, de desolação, de tempos amargosos: Pedi a Deus que a vossa fuga não se dê durante o inverno. A aflição desse tempo será tão grande como ainda não houve igual desde o começo do mundo até o presente e como nunca mais haverá.

E se esses dias não fossem abreviados, nenhum homem se salvaria. Mas esses dias serão abreviados, em favor dos eleitos.

Em verdade vos digo: chorareis e gemereis, e o mundo se rejubilará. Estareis em tristeza, mas a vossa tristeza se mudará em alegria.

Uma mulher, quando dá à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora. Mas depois que ela dá à luz um filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que experimenta de haver posto no mundo um homem.

É assim que agora estais em tristeza. Mas, eu vos verei de novo e o vosso coração rejubilará e ninguém vos arrebatará a vossa alegria.

Jesus predisse os últimos tempos de um mundo de dores em transição para outro onde o bem predominará.

Assim, o que hoje observamos e que nos leva à solidariedade, ao auxílio de tantas vítimas é a concretização daqueles tempos anunciados.

Muitas dores se farão no mundo para que a grande renovação se apresente.

Muitos irão de retorno à Pátria Espiritual, outros tantos retornarão, Espíritos renovados para promover a grande transformação moral do planeta.

O mundo físico também sofre as transformações e por isso treme, alteram-se paisagens, modificam-se elevações.

Tudo é um grande estertor. Mas, como Jesus mesmo afirmou, após as grandes dores, virá o tempo da bonança.

Auxiliemo-nos enquanto as dores nos maltratam e aguardemos a aurora nova de um novo mundo.

O Senhor está no leme.


(Redação do Momento Espírita, com citações extraídas do Evangelho de Mateus, cap. XXIV, vv. 15 a 22 e do Evangelho de João, cap. XVI, vv. 20 a 22. Em 24.03.2011.)

terça-feira, 15 de março de 2011

Ouvir os pequenos. Eis a questão!

Artes infantis

Como você costuma reagir às artes dos seus filhos? Você é daqueles que acredita que as crianças devam ser bem disciplinadas para se tornarem adultos responsáveis?



Você está certo. Contudo, o que deve se considerar é como a disciplina é imposta aos pequenos.

Esta é a história de um escritor brasileiro que narra sua experiência pessoal, acontecida lá pelos seus sete ou oito anos de idade. Hoje ele já conta mais de oitenta.

Ele morava, com os pais, a poucos metros de distância dos trilhos do trem. Era um garoto retraído e meio caladão. Mas, um belo dia resolveu testar a sua força e pontaria. Escolheu para alvo o trem que passava. Pegou uma pedra, mirou e atirou.



Acontece que era um trem de passageiros. A pedra quebrou uma vidraça. Felizmente não atingiu ninguém. Quando o trem chegou à estação seguinte, telefonaram para aquela onde vivia o garoto e, naturalmente, não foi difícil descobrir o autor do ato terrorista.



Os pais não eram dados a castigos corporais, mas o pai decretou um castigo terrível para o filho. Deveria ficar sentado à vista de todos, no alto de uma pilha de dormentes de madeira, à beira da linha do trem.



O menino se sentia humilhado. E o pior de tudo é que não estava entendendo a razão de todo aquele castigo. Afinal de contas, ele só jogara uma pedra no trem.

Lá pelas tantas, porém, se aproximou um empregado da estação ferroviária. Subiu os dormentes e se sentou ao lado dele. Não trouxe palavras de condenação ou de censura. Também não desautorizou a providência punitiva do pai. Mas explicou, de forma adulta, que o gesto impensado poderia ter ferido, talvez até matado alguém, no trem.



Que ele pensasse nas consequências. Alguém poderia ter ficado cego ou muito ferido com a sua arte. Ao concluir o seu depoimento, recordando desse momento infantil, o escritor confessa que nunca mais jogou pedras em ninguém, embora tenha levado algumas pedradas pela vida afora.



Mas o que ele recorda e com muita gratidão, apesar de tantos anos passados, é que aquele homem foi a primeira pessoa que, em vez de repreender, censurar ou criticar, lhe falou como um adulto. De homem para homem, sem ironias, ou agressividade.

Acima de tudo, explicou a ele a situação. Isso lhe permitiu entender o porquê da penalidade que estava sofrendo.

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Antes de qualquer crítica apressada ou condenação, é indispensável ouvir os filhos. É importante que eles expliquem as suas razões, da mesma forma que os pais, na qualidade de educadores, devem explicar o erro que eles cometeram.

Muitas vezes, somente o fato dos filhos descobrirem que cometeram uma falta, já lhes constitui penalidade suficiente porque a consciência os acusa. O que equivale a dizer que, melhor do que qualquer castigo, sem diálogo, vale uma boa explicação acerca de consequências, perigos e responsabilidade.

Como dizem: É conversando que a gente se entende...

(Redação do Momento Espírita, com base no cap. 12 do livro Nossos filhos são Espíritos, de Hermínio Miranda, ed. Arte e cultura.)

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É... nem sempre é fácil, especialmente na hora da raiva, "naquela" hora em que a gente se depara com "o feito", "o acontecido", ou a malcriação. Mas é fato mesmo... é preciso ouvir os pequenos...
E complementando o texto anterior a poesia do Drummond, muitas vezes essas "artes" são mesmo forma de chamar a atenção para o nossa própria displicência ou impaciência há tempos, que passam desapercebidas por nós, mas não pelas crianças, curiosas, observadoras, atentas a tudo! 

Poesia em fim de tarde de chuva...



Enfeite-se com margaridas e
ternuras e
escove a alma com flores
com leves fricções
de esperança



De alma escovada e
coração acelerado
saia do quintal de si mesmo
e descubra o próprio jardim.

[Drummond]

Incentivo

Os Espíritos ensinam que a evolução humana se dá sob o influxo de um conjunto de Leis morais. Elas versam sobre os mais diversos setores e constituem um roteiro de felicidade.

O Espírito que logra segui-las evolui em linha reta para Deus. Já o que se permite violá-las e se torna um rebelde enfrenta incontáveis percalços em sua caminhada. Essas Leis contam com sofisticados processos para conduzir os seres humanos. Possuem atrativos, a fim de orientar por onde se deve seguir.

Por exemplo, a Lei de conservação, que envolve os cuidados que se deve ter com o próprio corpo. 


O gozo dos bens terrenos, como o comer e o beber, é propositadamente saboroso. Evidentemente, há o uso regular e o abuso. Deve-se buscar o equilíbrio, com o qual se assegura uma vida terrena longa e produtiva.


O mesmo ocorre com a Lei de reprodução. Por força dela, os Espíritos têm oportunidade de renascer em novos corpos na Terra. 


O magnetismo sexual e o prazer nele envolvido garantem que a procriação seja constante.

Do mesmo modo, ocorre com a Lei de sociedade. Os homens devem conviver, a fim de aprenderem uns com os outros e se auxiliarem mutuamente. 


Da convivência, gradualmente surgem importantes virtudes, como a tolerância e a fraternidade.

O homem é um ser social por natureza. Ou seja, ele sente necessidade de conviver. Precisa se sentir refletido no olhar alheio, deseja receber toques físicos e emocionais. Trata-se de uma poderosa necessidade humana, que não deve ser desconsiderada.



Um erro comum que os pais cometem é só prestar atenção quando os filhos causam ou enfrentam problemas. Como estes necessitam ser notados, podem, até de forma inconsciente, começar a se tornar complicados.



À míngua de toques positivos, ao procederem de modo estranho, asseguram ao menos os negativos. Ocorre que não apenas as crianças desejam ser notadas. Os adultos também precisam de cuidados.

É comum cuidar-se de quem vai mal, de quem tem graves problemas e sucumbe. Enquanto isso, quem, embora com dificuldades, persevera no bom caminho recebe reduzida atenção.



Raros se lembram de elogiar o homem de vida reta.

Quem trabalha, estuda e cuida dos seus deveres torna-se um anônimo inconsiderado. Entretanto, todos necessitam de uma palavra de incentivo, de um gesto de apreciação.



É válido e imprescindível cuidar de quem se equivoca, de quem cai perante os problemas do mundo. Mas não dá para esquecer de incentivar o esforço sincero da pessoa equilibrada. 



Os que vivem honestamente, os que não possuem vícios, os que são fiéis aos seus compromissos são o esteio da sociedade. Convém reparar neles e incentivá-los a que persistam.

Afinal, todos necessitam receber algum reconhecimento.

Pense nisso.

(Redação do Momento Espírita. Em 16.02.2011.)

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De fato, e, como nada é por acaso, passo exatamente sobre a problemática citada no texto! Às vezes somos realmente levados a perceber apenas aquilo que nos incomoda e esquecemos de enaltecer muitas virtudes, fazendo exatamente o inverso do que deveríamos: elogiamos menos, criticamos mais.
E isso não é um privilégio só de filhos, como é exemplificado no texto.
Fazemos isso com tanta gente, o tempo todo. Pior, muitas, muitas vezes com nós mesmo, na maioria dos casos. Deixamos nossos defeitos se sobressaírem...
Talvez porque, apesar da transformação latente em mundo de regeneração, estejamos ainda vivenciando um mundo de provas e expiações, onde a dor ainda sobrepõe o amor.
Mas de qualquer forma fica o alerta pra nós: é preciso mudar, reagir a esse conceito. Procurar ver mais beleza e felicidade nas coisas e pessoas, das pequenas às maiores!
Já dizia o mestre Ghandi "Nós devemos ser a mudança que queremos para o mundo."
E vamos tentando, de passinho em passinho, porque o caminho é longo, a estrada não é fácil e o tempo é breve!
Abraços a todos!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Hora do Planeta 2011

Gente, vamos nos ligar na hora do planeta 2011!!!
Quanto mais gente participar, melhor!
Então, mãos à obra! Divulgue!!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jornal Pequeno

Educação para primatas

Por Mr. X

Temos milhões de analfabetos com diploma! Afinal no Brasil, o que conta mesmo é o diploma, jamais a educação.
Já escrevi mais de um artigo a favor do homeschooling. Porém, vendo alguns vídeos assustadores sobre a violência contra professores no que passa por “escola pública” hoje no Brasil, pergunto-me se, na verdade, esses alunos estão ali justamente porque os pais, no caso em que estes existam, não os querem em casa. A escola virou uma espécie de creche para pequenos marginais. Por algumas horas por dia, a família tem sossego…



Tendo trabalhado por anos no ramo da educação, aprendi algumas coisas:
1) A escola é supervalorizada. Precisamos realmente de quinze anos de educação? Todos precisam aprender (mal) sobre História e Biologia, esquecendo isso logo depois? Uma minoria, que irá depois para a universidade ou entrará em um mercado de trabalho mais avançado, talvez precise. O resto, precisa apenas aprender as operações básicas da aritmética, a tabuada, a ler e a escrever.
2) Mesmo a Universidade é supervalorizada. O que é mais necessário em uma sociedade? Encanadores ou graduados em Ciências Políticas? Mas isso é assunto para outro post.
3) Alguns alunos não têm capacidade para aprender e provavelmente não deveriam nem estar em uma escola de segundo grau, quanto menos em uma universidade, para o seu próprio bem.
4) Muitos alunos que têm capacidade, no entanto não querem aprender. E não há nada, absolutamente nada que você possa fazer para ensinar um aluno que não quer estudar.
5) O melhor que a escola pode fazer por algumas pessoas é simplesmente ensinar-lhes noções básicas de respeito, disciplina e obediência. Lamentavelmente o Paulo Frieira e outros intelectualóides ferraram com isso, com suas idéias delirantes de igualdade entre aluno e mestre.
6) Antes os alunos usavam uniforme e apanhavam do professor, o que podia ser cruel mas funcionava. Hoje, perdida toda noção de autoridade do professor, os alunos se vestem como membros de gangues e batem nos professores, quando não os matam.
7) A culpa não é só do aluno, mas também, sim, dos pais. Hoje em dia há pais que acreditam que quando o aluno vai mal em uma prova, a culpa é do professor, e saem a discutir com ele. Também os pais perderam o respeito pelos professores ao mesmo tempo em que não conseguem ter autoridade sobre os próprios filhos.
8) As tecnologias da informação como telefones celulares e outros aparelhos portáteis podem até ter suas vantagens, mas tornaram as escolas de segundo grau um inferno. Em vez de prestar atenção, os alunos estão trocando mensagens ou filmando-se a si mesmos com seus celulares, para depois colocar no Youtube.
Eu não digo que tenha a solução para os problemas da educação no Brasil, mas começaria por algumas coisas: um, trazer de volta a autoridade do professor, se não com castigos físicos, ao menos com punições severas em caso de desrespeito. Pois nem isso ocorre hoje: observe que, no caso da aluna que atirou uma cadeira contra o professor e o chamou de idiota, a escola ainda está pensando se deve puni-la…
Dois, tornar a escola secundária algo não-obrigatório, liberando os alunos preguiçosos ou imbecis mais cedo para as ruas, e os mais inteligentes para estudarem por sua conta ou com a ajuda de seus pais. O fato é que esse negócio de escolarização muitas vezes só serve para fins estatísticos, para o governo poder dizer que existem 99% de alfabetizados (mentira).
Temos milhões de analfabetos com diploma! Afinal no Brasil, o que conta mesmo é o diploma, jamais a educação. Estudar para adquirir conhecimento? Ora, isso é coisa de jumento.
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A observação “A escola virou uma espécie de creche para pequenos marginais. Por algumas horas por dia, a família tem sossego…” pra mim resumiu toda essa questão atual da educação no Brasil. E, diga-se de passagem, esse não é um problema exclusivo de escolas públicas. Tem muita escola particular, com uma realidade piorada e o “discurso Lady Kate” na ponta da língua: “Tô pagando!”. E esse caos educacional só adquiriu proporções maiores quando se deixou de punir no bolso os pais displicentes, deixando-lhes o direito à inadimplência sem a mínima penalidade e para colocar a azeitona na empada, o estatuto da criança e do adolescente absurdamente deturpado ao longo de sua criação.
No primeiro caso, definitivamente tornou a escola uma empresa sobretudo, dando aos pais e alunos plenos poderes sobre o professor, um rélis empregado. E no segundo, que deveria assegurar a criança e ao adolescente uma formação moral decente, acabou tornando um número cada vez maior deles exatamente marginais e com uma vantagem: ficha limpa aos 18 anos!
Existem muitas teorias para melhorar a educação de verdade nesse país. Mas o monstro que guarda o portal de acesso a elas é muito forte e assustador: a falta de vontade política. Também, pudera! Eleitor inteligente não elege político que aumenta o próprio salário! E qual é o político que quer isso?
Idiotas somos nós, não eles. Taí o Tiririca na Câmara dos Deputados, eleito por SP (o estado dito pensante e trabalhador do país) que não me deixa mentir…
Aproveito para recomendar o blog do Linhares. Tudo de bom...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Felicidade (Içami Tiba)

Uma linda reflexão a respeito de tudo aquilo que queremos de verdade, enquanto pais, para nossos filhos: FELICIDADE.
E é nesse esforço constante que muitas vezes dispendemos energias de forma equivocada, deixando de fazer o que realmente importa, ofuscados por falsos valores/idéias e pior, ofuscando nossos pequenos também.
Tudo que ele fala, a gente até já sabe. Só que muitas vezes esquece...
Daí uma paradinha para refletirmos mesmo, não só enquanto pais, mas sobretudo enquanto pessoas sobre esse assunto tão importante: o que de fato estamos fazendo para que nossos filhos sejam realmente felizes?